Quais tipos de segmentação em campanhas dão melhores resultados?
Quando nosso objetivo é falar com “todo mundo”, no fim das contas, acabamos falando com ninguém, concorda? Isso também vale para as campanhas de mídia paga, já que, quando o público não está otimizado, há uma perda considerável de budget.
Aqui, a segmentação de campanhas pode auxiliar a atingir as pessoas com maior probabilidade de conversão, que fiquem satisfeitas com a sua marca ou empolgadas com o seu produto.
E, para fazer a segmentação de mercado, é possível dividir o público em grupos com características semelhantes. Assim, você conseguirá um marketing direcionado e poderá criar conteúdos personalizados.
Quer saber essa questão, qual é sua importância e quais são os principais tipos de segmentação? Continue a leitura!
O que é uma segmentação?
A segmentação em campanhas de mídia paga é um método que consiste na divisão de um público-alvo em partes menores e mais definidas, o que permite realizar uma pesquisa aprofundada sobre os consumidores.
Ao fazer uma segmentação, é possível obter insights como: percepções da experiência do consumidor, abordagens de inovação no desenvolvimento de produtos, sugestões para aumento da fidelidade do cliente, entre outras questões.
Qual a importância da segmentação em campanhas assertivas?
A partir dos insights colhidos com os esforços das segmentações de campanhas, o time de marketing tem a chance de elaborar mensagens personalizadas, que aproximam e criam um vínculo com o público-alvo.
Além disso, elas possibilitam que a equipe tome decisões mais certeiras e baseadas em dados, reduzindo os gastos com mídias, direcionando os recursos para os melhores canais e melhorando a relação custo-benefício.
Quais são os principais tipos de segmentação?
Agora que já entendemos o que é uma segmentação e qual é sua importância, chegou o momento de ver quais são suas principais categorias. Acompanhe!
Demográfica
Os dados demográficos estão entre os tipos de segmentação. Nesse caso, a divisão do público é feito com base em características mais superficiais, como idade e sexo. Esse método fornece informações básicas sobre os clientes.
Alguns exemplos desse tipo de segmentação são: idade, renda, tamanho da família e nível de escolaridade.
Na maioria das vezes, a coleta de dados demográficos é menos invasiva e pode ser feita através de órgãos censitários, como o IBGE.
Geográfica
A segmentação geográfica é feita com base na localização física do cliente, ou seja, os consumidores que estão em áreas semelhantes podem ter preferências parecidas. Além disso, esse tipo de segmentação é excelente para combinar com tipos mais abstratos, como comportamentais.
Alguns dos exemplos de segmentação geográfica são:
- cidade;
- estado;
- país;
- densidade populacional;
- status econômico;
- área;
- clima regional.
Porém, não acaba por aí! A segmentação geográfica também pode incluir regiões que não são definidas tecnicamente, como os bairros.
Psicográfica
Já o tipo psicográfico se concentra nas características internas e qualitativas dos consumidores. Os atributos psicográficos, resumidamente, são aqueles que não são claros apenas ao olhar para o cliente, e requerem uma análise mais profunda.
Entre as opções desse tipo de segmentação, estão:
- hábitos;
- hobbies, atividades ou interesses;
- valores ou opiniões;
- personalidade ou atitude;
- estilo de vida;
- status social.
Então, ao definir a persona, a empresa estará mais preparada para adaptar suas estratégias de marketing conforme as preferências do cliente e utilizar a segmentação psicográfica.
Comportamental
O tipo de segmentação comportamental possibilita elaborar campanhas focadas em atitudes individuais do cliente da empresa.
No que isso é útil? Com esse modelo, é possível compreender em qual fase de compra o consumidor está, e usar essa informação para especificar a campanha para cada uma das fases da jornada.
Dessa forma, a marca pode identificar se a pessoa está no momento de conhecer os serviços ou produtos, se já fez alguma compra, é um cliente fidelizado, novo comprador, etc.
Lookalike
A segmentação de Lookalike está disponível ao patrocinar um conteúdo na plataforma Facebook Ads. A plataforma foca em impactar uma audiência que seja semelhante àquela que já interagiu com os anúncios da marca, ou que curte a página da empresa no Facebook.
Dessa forma, o algoritmo do Facebook se encarrega de comparar inúmeros perfis em frações de segundos, para gerar uma lista de pessoas que potencialmente teriam identificação com a marca.
First-party
A segmentação first-party gera mais controle e autonomia, além de resultados melhores com as campanhas de mídia.
Com os dados first-party, não há o risco de estar usando as mesmas informações do que seus concorrentes, e também é possível criar campanhas mais ajustadas aos desejos e necessidades dos seus consumidores.
Um ponto fundamental nesse tipo de segmentação é pensar em formas de coletar os dados. Algumas opções são:
- inserir formulários de cadastro em no site;
- realizar pesquisas e concursos culturais.
Contextual
A segmentação contextual liga um anúncio com a página de um site, com base no conteúdo dessa página. Aqui, o foco está no conteúdo consumido, não em quem o está consumindo.
Resumindo: é como uma versão high-tech de um anúncio impresso, semelhante a comprar posicionamento para tênis de corrida em uma revista especializada em corridas. Ou seja, é feita uma combinação de palavras-chave na página com as palavras-chave que foram escolhidas.
Nativa
A segmentação nativa se propõe a entregar anúncios relevantes para determinado público em um contexto que não atrapalhe sua experiência, esse é o mais importante. Na prática, são anúncios que geralmente aparecem como recomendações de conteúdo dentro de sites de notícias, por exemplo.
Esse tipo de segmentação aparece em meio às notícias de um site, em feeds na página inicial ou na barra lateral de um artigo. Na maioria das vezes, os anúncios que mais geram resultado são aqueles posicionados no final de um artigo, embora também funcionem no meio do conteúdo.
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